sábado, 31 de dezembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 31/12/2011 - Marca Coca-Cola “rouba” ano novo à Super Bock

Marca Coca-Cola “rouba” ano novo à Super Bock
Por: Rebeca Venâncio  

É inédito na história da marca em Portugal: a bebida comprou o último minuto de 2011 e o primeiro de 2012 nos três canais.
A Coca-Cola quer partilhar felicidade com os portugueses, e isso começa no último minuto de 2011 e no primeiro de 2012. A marca comprou este espaço nos três canais generalistas, uma acção inédita na história da bebida em Portugal, e depois de 16 anos consecutivos de patrocínio Super Bock à entrada no novo ano - quer fosse através do relógio de ‘countdown', ou com o último ou primeiro anúncio do ano. Desta vez, a Unicer fica-se pelo relógio na RTP e na SIC.
A acção surge imediatamente antes de o IVA da Coca-Cola subir dos seis para os 23%. Questionado sobre se este facto motivou o investimento adicional em marketing, Filipe Bonina, director de Marketing da Coca-Cola, garantiu que "não".
A conquista do primeiro minuto do ano na RTP, SIC e TVI, com o ‘spot' "Razões para acreditar num mundo melhor" - que estreou no Natal - representa "cerca de 18% do investimento publicitário com a marca em 2011", explicou o responsável. Para Filipe Bonina, não é estranho o reforço do investimento. "A Coca-Cola sempre investiu nesta época por partilhar valores inerentes a este período. Este ano fazia ainda mais sentido, dada a situação económica adversa e o sentimento de pessimismo generalizado", admitiu.

In: http://economico.sapo.pt

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 15/12/2011 - Os truques para seduzir clientes a comprar mais

Os truques para seduzir clientes a comprar mais

Música de fundo, aromas no ar, até a impressão nos sacos: tudo ajuda a deixá-lo com espírito de Natal e mais disposto a gastar

O que nos faz entrar numa loja e não na loja do lado? Será apenas o que está na montra? Muitas vezes, os consumidores nem têm consciência disso, mas são pequenos pormenores, dos quais nem sempre nos damos conta, que nos atraem numa direcção em detrimento de outra. Nós explicamos-lhe os truques usados pelas lojas, especialmente nesta época natalícia, para seduzir clientes e levá-los a gastar mais.

Algumas cadeias optam por decorações minimalistas e apostam antes nos preços baixos, enquanto que outras se cobrem de brilho e recriam o verdadeiro ambiente natalício, com piano em música de fundo e sininhos a tocar. Nos EUA, os últimos dados das vendas mostram que as segundas se deram melhor do que as primeiras, mesmo em crise.

Os especialistas defendem que, mesmo que não o admitam, ou que nem sequer tenham consciência disso, os consumidores estão dispostos a pagar mais por experiências agradáveis, confortáveis e únicas. É a psicologia a funcionar.
A verdade é que, mesmo que não queiramos, o ambiente recriado nas lojas durante o Natal tem um forte apelo sobre a nossa mente. As decorações idílicas, a música de fundo, as fragrâncias a pinheiro, e até o toque natalício nos sacos das cadeias de retalho têm o seu efeito.

Nos EUA, a Macy’s apostou nisto tudo. Transformou o centor comercial na Terra do pai Natal (Santaland) e mandou fazer sacos de Natal com a inscrição «Acredite». E não se queixa das vendas.

Há lojas que oferecem taças de champagne aos clientes, outras contratam DJ para pôr música a tocar, ou espalham aromas pelo ar. Pequenos truques que ajudam a criar um ambiente de Natal e que incutem no cliente um estado de espírito mais solto.

«Os consumidores são atraídos às lojas pelo merchandising mas também pela excitação e pelo gozo da experiência. Os clientes querem ser entretidos, apreciados, ou até mesmo surpreendidos enquanto estão a fazer as compras», explica a vice-presidente da Macy's nas relações com os media e marketing, Holly Thomas.

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 13/12/2011 - Portugueses não viajam no final do ano

Portugueses não viajam no final do ano

Medidas de austeridade são as razões apontadas


Outrora tempo para uma pausa retemperadora ou para umas mini-férias, o Natal e a passagem de ano passaram a ser uma época onde a contenção é a palavra de ordem.
De acordo com o estudo sobre o impacto das medidas de austeridade nas intenções de férias dos portugueses no Natal e no Ano Novo de 2011 realizado pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, 93 por cento dos inquiridos não vai viajar durante as festas de fim de ano.
As medidas de austeridade, como o corte nos subsídios de Natal e o aumento da carga fiscal, são a razão mais apontada em 40 por cento das respostas.
Apenas 7,4 por cento revelam que vão passar férias fora de casa nesta época, a maior parte dos quais quer fazer tudo como fez no último ano, com 77 por cento a dizer que vai estar de férias o mesmo número de dias e 59 por cento a revelar que vai gastar o mesmo dinheiro que em 2010.
O estudo, realizado com base em 422 entrevistas telefónicas válidas, efectuadas entre 15 e 30 de Novembro, avaliou também as intenções de férias dos portugueses para o Verão de 2012.
Segundo as respostas dos entrevistados, sete em cada 10 inquiridos não tenciona viajar durante o período de férias do próximo ano e, daqueles que o fazem, quase um terço pretende gastar menos do que durante este ano.
Em relação às principais razões que levam os portugueses a optar, cada vez mais, por não viajar durante o período de férias, mais uma vez, o destaque vai para as medidas de contenção do défice.
Sessenta por cento dos inquiridos considera terem “muita influência” no rendimento disponível para fazer férias, em 2012. Apenas 6,9 por cento refere que o pacote de medidas de austeridade não vai interferir nos planos para o próximo ano.

In: http://www.cmjornal.xl.pt

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 05/12/2011 - "O licor de Portugal" que foi pioneiro da publicidade

"O licor de Portugal" que foi pioneiro da publicidade
por Rui Marques Simões
Esta é a história irreverente e bem-sucedida da empresa que sempre soube promover-se... mesmo quando ainda ninguém pensava em publicidade.
"O que é que se bebe aqui?" Após uma intensa campanha de marketing, a resposta ficou na ponta da língua dos portugueses: "Licor Beirão". Essa foi apenas mais uma das irreverentes e bem-sucedidas iniciativas promocionais da empresa, que desde os anos 40 - quando quase ninguém pensava no assunto - inova em termos de publicidade. Dos cartazes espalhados pelas bermas das estradas nacionais às campanhas com Manuel João Vieira, José Diogo Quintela e Paulo Futre, e agora até com Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, tudo tem servido para aproximar a marca dos seus admiradores. E é por isso que, ainda hoje, o "licor de Portugal" sai todos os dias, em grandes quantidades, da Lousã para todo o País (e mundo).
"Licor Beirão - o licor de Portugal" era precisamente a mensagem de um dos primeiros cartazes que José Carranca Redondo (pai do actual sócio-gerente da empresa, José Redondo) andou a espalhar pelas paredes e estradas do País. Em 1940, com 24 anos, o industrial lousanense investiu todas as suas economias para comprar a fábrica do licor (fundada anos antes por um antigo vendedor de vinho do Porto, que se apaixonara pela Lousã e por uma habitante local). "Investiu tudo e, de seguida, pediu dinheiro emprestado para fazer publicidade", conta o filho. "Já viram o que é, em plena crise e II Guerra Mundial, pedir dinheiro emprestado para fazer cartazes? Hoje toda a gente tem orçamento para publicidade, mas na altura quem é que pensava nisso?", questiona José Redondo.
Carranca Redondo pensou. E fez. Os cartazes na berma das estradas ainda lhe custaram muita ida a tribunal. "Foram 93 acções postas pelo Estado. Dessas, só perdeu a primeira... quando foi defendido por um advogado. Depois, fez a sua própria defesa e levou sempre a melhor", recorda o filho.
A essas campanhas seguiram-se outras, da irreverente imagem de uma pin-up semivestida, abraçada a uma garrafa de licor, ao slogan mais polémico dos tempos do Estado Novo: "Licor Beirão, o beirão de quem se gosta" (diz-se que o beirão Salazar sorriu, em surdina, ante a ousadia do industrial da Lousã). Carranca Redondo "era um homem que todos os dias pensava algo de novo". Era até digno de ser estudado nas faculdades de Publicidade e Marketing, admite o filho: "Vem aí muita gente fazer pesquisa. Ele estava 30 ou 40 anos adiantado no tempo."
José Carranca Redondo morreu em 2005, mas a marca - hoje dirigida pelo filho do fundador, já coadjuvado pelo netos - continuou pujante e com imaginativas campanhas publicitárias. Depois do "campino" José Diogo Quintela e do "político" Paulo Futre, agora são caricaturas de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy a ocuparem a publicidade natalícia da marca, que já por aí circula.
Afinal, os anos passaram mas o Licor Beirão manteve a personalidade. A preservá-la está a tradição familiar. "A força familiar é um dos pontos fortes da empresa. Os meus filhos cresceram aqui comigo - as funcionárias ainda hoje os tratam por tu", explica José Redondo, que também já tenta integrar os seus netos no dia-a-dia da fábrica, levando-os a conhecer os seus cantos nos tempos livres e férias escolares.
Assim, o futuro do famoso licor - fruto de 13 plantas provenientes de todo o mundo - estará sempre assegurado. Nos próximos tempos, José Redondo também quer inovar nos produtos associados à marca (depois de caipirão e morangão, há novas surpresas a caminho). E deseja aumentar as exportações, que, por agora (Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Suíça...), valem 10% das vendas. Com esse intuito, vai arrancar em breve uma campanha no país vizinho, com Paulo Futre como embaixador. Será que vai pôr os espanhóis a perguntarem "¿Qué es lo que usted bebe aquí?"

In: http://www.dn.pt






ver making of do spot com o Futre em: http://www.youtube.com/watch?v=nki0Zoc1GJA

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 30/11/2011 - Turismo pode gerar vendas recorde em ano de crise

Turismo pode gerar vendas recorde em ano de crise
Por: Carlos Caldeira   
30/11/11 08:42
Principal associação do sector estima que volume de negócios chegue a oito mil milhões.
As receitas do sector do turismo "deverão bater o recorde dos oito mil milhões de euros este ano, representando cerca de 11% do produto interno bruto português". A estimativa é avançada pelo presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), João Passos, ao Diário Económico, e será um dos números em debate no congresso anual da associação que arranca amanhã, dia 1, em Viseu.
"Trata-se de um sector extremamente transversal a toda a economia e Portugal tem todas as condições para continuar a consolidar os seus mercados turísticos", comenta João Passos, acrescentando que já se "notam resultados interessantes dos turistas vindos do Reino Unido, Alemanha e França". O dirigente realça ainda o mercado do Brasil, que vai ter um painel específico no XXXVII Congresso nacional da APAVT, um dos mais importantes do sector, e quetermina no próximo sábado.
O painel "Portugal-Brasil - Turismo nos Dois Sentidos", pretende ser um espaço dedicado ao debate das estratégias que permitam, por um lado, potenciar o crescimento do turismo brasileiro em Portugal e, por outro, a retoma do crescimento do turismo português no Brasil. O evento vai ainda debater os actuais desafios do turismo, como "o aumento do IVA, a crise económica e os modelos de relacionamento na distribuição", explicou João Passos. 
In: http://economico.sapo.pt/noticias

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 15/11/2011 - Dicas para montar um Plano de Marketing

Dicas para montar um Plano de Marketing
Existem diversos modelos de Planos de Marketing com estruturas e conteúdos com algumas variações, mas todos eles apresentam o mesmo objetivo principal: orientar a empresa a se planejar com foco estratégico, de forma padronizada e organizada, visando ao sucesso de sua atuação no mercado-alvo.

Desenvolvendo uma estrutura simplificada do Plano de Marketing:
1. Objetivo / Motivação
Qual é o motivo principal para elaboração do Plano de Marketing? 

Rever/mudar um negócio existente, expandir um negócio existente, lançar novos produtos ou serviços, aumentar a participação de mercado.

2. Análise Interna
A análise dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades, também é chamada de análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) e possui o objetivo de identificar os pontos fortes e fracos internos da empresa, assim como as oportunidades e ameaças externas do mercado e da concorrência. Cuidado! Muitas pessoas confundem pontos fortes e fracos (ambiente interno) com ameaças e oportunidades. Os pontos fortes e fracos são todas as situações que a empresa possui total ou relativo poder de gerência, ou seja, pode controlar e atuar sobre eles. As ameaças e oportunidades são forças incontroláveis pela empresa, a qual não possui gerência alguma sobre elas.
Pontos Fortes: O empreendedor é formado em administração de empresas; tradição no mercado; boa localização e sede própria; situação financeira estável; logística de entrega adequada; rapidez no atendimento; qualificação da equipe técnica; adequado nível de informatização; cadastro de clientes atualizado.
Pontos Fracos: Vendedores sem perfil para a função; equipe de atendimento desqualificada; elevado tempo de entrega; não há recursos próprios para maiores investimentos em equipamentos e em uma campanha publicitária; a linha de produtos é a mesma há 10anos.
3. Análise do Ambiente Externo
É feita uma análise de ambiente por intermédio do mapeamento das ameaças e oportunidades, tendências e avaliação da concorrência. As ameaças e oportunidades podem ser divididas em diversas variáveis ou forças como: sociais, culturais, demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas . Variáveis Sociais – padrões de comportamento; maior número de residências com animais de estimação, mais pessoas morando sozinhas. Culturais – hábito da leitura; valores e crenças de uma comunidade. Demográfico – 70% da população de uma cidade vive na zona rural e a média de idade é de 58 anos. Econômicas – a renda per capita do público-alvo. Nível de desemprego em uma região. O site do Banco Central do Brasil disponibiliza diversas informações relevantes. Tecnológicas – acesso à internet; desenvolvimento de novas matérias primas com objetivos específicos. Políticas e legais – aprovação da lei que proíbe o consumo de bebidas após as 23:00. Reajuste de uma taxa ou imposto. Variáveis Físicas/Naturais – aspectos ambientais como clima, relevo,disposição de recursos naturais como pedras preciosas, petróleo .
Exemplo de Oportunidades: A mulher brasileira é naturalmente vaidosa e nunca deixa de investir em sua beleza ou higiene pessoal. A população de baixa renda é a mais beneficiada com o recente crescimento econômico. Exemplo de Ameaças: Novas legislações de proteção ao consumidor podem exigir mudanças em nossas embalagens, gerando investimentos não previstos. 

Quais as oportunidades e ameaças de seus principais concorrentes
?
4. Identificação de Oportunidade
É quando a empresa percebe que pode satisfazer mais rapidamente seus clientes e assim obter maior sucesso. É necessário estar atento às oportunidades e verificar sua viabilidade, pois nem sempre uma boa oportunidade será viável para uma determinada empresa.
5. Objetivos Estratégicos: Específicos – Não pode haver dúvida sobre o que se quer medir, por exemplo, "melhorar o negócio" é muito vago. Seria bem melhor algo como: "aumentar as vendas do Produto A na Região Sul".
Mensuráveis – é necessário determinar objetivos de forma que se possa mensurá-los. Exemplos: aumentar vendas em 12%; Inaugurar 3 lojas na cidade de São Paulo.
Temporais – é importante determinar o período, estipular prazos. Deverá responder à pergunta: até quando? Exemplo: Inaugurar três lojas até o início da próxima copa do mundo. 

Motivadores e realizáveis – são objetivos desafiadores, mas realistas e atingíveis. Em outras palavras, se os objetivos forem demasiadamente difíceis, quase impossíveis de serem atingidos, muito provavelmente a equipe ficará desmotivada, pois poderão entender que são objetivos impossíveis, portanto irrealizáveis.
6. Perfil dos Clientes: Qual é o perfil dos seus clientes pessoas físicas? Quais os critérios que seus clientes usam para decidir a compra? Alguns possíveis critérios: preço, formas e facilitação de pagamento; qualidade, quantidade, atendimento; conveniência; imagem da marca e status; serviços complementares. Qual é o perfil de seus clientes empresariais? Quais os critérios que seus clientes empresariais usam para decidir a compra? Alguns possíveis critérios: Preço e Formas de Pagamento; prazo de entrega; qualidade; assistência técnica; capacidade de produção e de atendimento; imagem da marca e status; serviços complementares; exclusividade de fornecimento; épocas (sazonalidade).
7. Diferencial. O que você oferece ou pretende oferecer para se diferenciar e atrair clientes para o seu negócio e não perdê-los para os concorrentes?
Os diferenciais devem ser valorizados pelos clientes e pode estar nas coisas simples. Exemplo: Um cliente em uma cafeteria, ao solicitar uma empada, surpreende-se ao ver que ela foi servida em um prato decorado com uma folha de alface e uma fatia de tomate cereja. Isso pode ser pouco para o empresário, mas surpreendente para o cliente que esperava apenas uma empada e um guardanapo.
8. Estratégias de Marketing:  Estratégias de marketing são os meios pelos quais os objetivos estratégicos de marketing serão alcançados. Essas estratégias são divididas por 4 P's, que chamamos de mix de marketing (preço, produto/serviço, ponto de venda/distribuição e promoção/comunicação). 
Quais as principais características do seu produto ou serviço sob a ótica dos seguintes atributos? Quais as necessidades ou desejos que seu produto/serviço vai satisfazer: qualidade, embalagem, serviços adicionais, variedade, estilo, design, garantia. Exemplo: Estratégias de Produto/Serviço. Desenvolvimento de nova embalagem com sistema para fechar após consumo. Renovar o portfólio de serviços. Fazer pesquisa de embalagens de concorrentes, inclusive fora do país. Contratar escritório de design. Fazer levantamento dos serviços menos contratados. Avaliar mercado. Ouvir clientes. Considerar tendências. Ação: Quando e Quanto: R$...
Estratégias de preço envolvem assuntos como: formação do preço de venda – método matemático para identificar o valor correto. O preço de um mesmo produto pode variar entre empresas, pois certamente seus custos, e até mesmo carga tributária, poderão ser diferentes. Precificação – o preço pode seguir a concorrência; pode ser o preço mais baixo (preço de entrada); o preço final pode ser com base nos custos; o preço pode acompanhar a média de mercado. Prazo e formas de pagamento – trata-se do parcelamento (quanto mais parcelas, maior será a necessidade de capital de giro da empresa). Pagamento com dinheiro, cartão, cheque, faturamento, entre outros. 
Estratégias de Promoção. As estratégias de comunicação devem ser direcionadas aos diversos públicos das empresas (clientes, funcionários, comunidades, fornecedores etc.).  Estratégias de Ponto de Venda / Distribuição. Estas estratégias visam fazer o produto ou serviço chegar às mãos dos clientes alvo da empresa na forma e maneira mais adequada. 
Estratégias de Comercialização. Uma empresa pode comercializar seus produtos/serviços por meio de diversos canais de vendas.
9. Ações e Monitoramento uma estrutura. Um plano, para ter sucesso, necessita ser acompanhado e monitorado constantemente. E, caso necessário, poderá ser alterado.
In: www.sebrae.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Destaque de hoje neste blogue 11/11/2011

Festival do Crato vence Prémio “Mais Turismo” 2011

O Festival do Crato saiu vencedor dos “Prémios Mais Alentejo” 2011 ao receber o prémio na categoria “Mais Turismo”.
Por iniciativa da Revista “Mais Alentejo”, a 10ª edição da Gala de “Prémios Mais Alentejo”, realizada na passada sexta-feira, 4 de Novembro, no Teatro Garcia de Resende, em Évora, seleccionou os eventos, entidades ou personalidades alentejanos ou com origem no Alentejo, que mais se destacaram em diversos ramos de actividade, atribuindo-lhes prémios, considerados já os Globos de Ouro do Alentejo, pelo prestígio e projecção envolvidos.
O processo de selecção passou pela nomeação de candidatos, da responsabilidade de painel de especialistas convidados pela Revista Mais Alentejo e posterior votação pelo público, tendo os “Prémios Mais Alentejo” 2011 atingido níveis de votação altamente consideráveis.
A atribuição do “Prémio Mais Alentejo” 2011, na categoria “Mais Turismo”, ao Festival do Crato, representa a consagração deste evento como um dos mais importantes Festivais da Região e do País bem como o reconhecimento do seu papel incontornável para o desenvolvimento local e regional, assinalando a projecção nacional alcançada na sua edição de 2011, com recordes de públicos nos seus quatro dias de realização.
A qualidade do artesanato e da gastronomia patentes na edição de 2011 do Festival do Crato, associada à programação que juntou músicos nacionais, regionais e ainda artistas de renome internacional atraíram à histórica vila do Crato cerca de 50 mil visitantes, nos quatro dias da sua realização, resultando o seu sucesso, do trabalho empenhado de concepção, implantação, programação e produção, em grande maioria assumido pelos trabalhadores e colaboradores do Município do Crato.
O “Prémio Mais Alentejo” 2011, na categoria “Mais Turismo” é assim dedicado a todos quantos participaram na edição de 2011 do Festival do Crato, à ampla equipa que trabalhou na sua construção e a todos quantos, ao longo dos 27 anos de história da Feira de Artesanato e Gastronomia do Crato acreditaram neste evento como factor de desenvolvimento local e contribuíram para a sua consolidação como património colectivo.
In: http://www.vaipassear.com/novidades/outras-noticias/item/1864-festival-do-crato-vence-pr%C3%A9mio-%E2%80%9Cmais-turismo%E2%80%9D-2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Destaque de hoje neste blog 03/11/2011

VI Conferência Anual do Turismo marcada para 4 de Maio de 2012

Iniciativa da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas, a VI Conferência Anual do Turismo já tem data marcada: 4 de Maio de 2012.
O encontro decorrerá no Centro de Congressos da Madeira e vai ser subordinado ao tema “Turismo e Cultura”.
Considerada já um acontecimento de referência em termos do debate de questões relacionadas com o turismo madeirense, a conferência tem registado, ano a ano, uma evolução positiva no número de participantes.
Na edição deste ano, o evento contou com sete centenas de participantes, entre empresários, profissionais de turismo, decisores públicos e privados e alunos universitários.

In: http://www.turisver.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Destaque de hoje neste blog 31/10/2011

Açores são um dos oito melhores destinos do mundo para turismo pedestre

O secretário Regional de Economia dos Açores, Vasco Cordeiro, revelou sexta-feira que os Açores foram considerados um dos oito melhores destinos do mundo para turismo pedestre, citando a classificação atribuída ao arquipélago pela revista especializada BootsAll Indie Travel.
“Os Açores têm-se afirmado como um destino de turismo de natureza”, considerou o responsável, durante a inauguração de dois novos trilhos pedestres na Vila do Porto, na ilha de Santa Maria.
Como relembrou Vasco Cordeiro, o Governo Regional dos Açores tem vindo a realizar uma “aposta estratégica” neste segmento turístico, aposta essa que se tem traduzido num maior interesse por parte dos operadores turísticos.
“Estamos a trabalhar para que a presença dos Açores seja um facto junto dos principais operadores turísticos”, afirmou o responsável, revelando que, no próximo ano, a TUI Alemanha, o maior operador turístico germânico, vai passar a trabalhar também com os Açores.
“O mercado alemão é uma das nossas prioridades”, frisou Vasco Cordeiro, recordando que se trata de um mercado com 80 milhões de pessoas.
I.M.

In: http://www.turisver.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Destaque de hoje neste blog 26/10/2011




Crescimento do turismo atenua crise na Europa

Segundo Organização Mundial do Turismo, o consumo externo, dos turistas, ajuda a compensar falta de demanda interna

O crescimento do turismo na Europa está contribuindo para atenuar os efeitos da crise econômica no continente, principalmente nos países mais afetados, como Grécia, Espanha, Portugal e Itália.  "Em vários países europeus, é o consumo externo, dos turistas, que ajuda a compensar a falta de demanda interna, provocada pela crise", disse à BBC Brasil Sandra Carvão, diretora de comunicação da Organização Mundial do Turismo (OMT).
A contribuição da atividade turística para o desenvolvimento econômico é o tema da reunião, nesta terça-feira, em Paris, de ministros do Turismo do G20, grupo que reúne as economias avançadas e principais emergentes, entre elas o Brasil. "O turismo internacional funciona como uma atividade de exportação, permitindo a entrada rápida de divisas, e ajuda a atenuar os déficits da balança de pagamentos", afirma a porta-voz.

Peso do turismo

O turismo tem um peso importante na economia de vários países europeus. Na França, país mais visitado do mundo, segundo a OMT, a atividade representa entre 6% e 7% do PIB, o "equivalente da indústria automobilística", segundo o governo.
Em Portugal, o turismo totaliza cerca de 11% do PIB. Na Grécia, ele representa 16% do PIB e é um setor estratégico para uma economia em agonia. Por este motivo, o governo grego declarou que aposta nesta atividade neste ano para tentar tirar o país da recessão.
Segundo dados da OMT, divulgados neste mês de outubro, o turismo na Grécia cresceu 13,9% nos primeiros oito meses de 2011 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na Espanha, quarto país mais visitado do mundo, o fluxo de turistas estrangeiros já cresceu 7,8% em 2011. Em agosto, alta temporada de verão, o aumento no número de visitantes foi de 9,4%. EmPortugal, outro país fortemente afetado pela crise das dívidas soberanas na Europa, o número de turistas internacionais cresceu 11,2%. Na Itália, o crescimento foi de 5,8%.
Na Europa em geral, o aumento do número de turistas é de 6% neste ano, segundo a OMT. A região em que o turismo mais cresceu no período foi a América do Sul, que registrou um aumento de 13,2%.

Gastos dos Brics

Há diferentes fatores que explicam o crescimento das viagens na Europa. O primeiro é o fato de que turistas de países europeus como a Alemanha passaram a viajar mais em 2011 na comparação com 2010. Os alemães são os turistas que mais gastaram no mundo neste ano, segundo a OMT.

O segundo fator são os protestos em países árabes como a Tunísia e o Egito, que atraem tradicionalmente os turistas europeus, além de temores em relação ao Marrocos, onde ocorreu um atentado a bomba em abril passado.
De acordo com a OMT, 80% dos turistas que visitam países europeus são originários do próprio continente. Os emergentes têm uma participação no crescimento do turismo na Europa, mas a proporção desses visitantes no fluxo de entradas é bem mais limitada do que a dos europeus.

Os turistas de países emergentes, no entanto, não medem gastos nas viagens e se tornaram uma clientela alvo do setor em países como a França. As despesas de turistas brasileiros no exterior aumentaram neste ano 44,2%, atingindo US$ 16,4 bilhões, segundo a OMT. Os gastos de turistas chineses cresceram 30,2% e, dos russos, 21% em 2011.
"A clientela de países como o Brasil, Rússia, China e Índia é muito importante para o turismo francês. Os gastos individuais desses turistas são bem superiores e a estada no país é mais longa do que a dos europeus", disse à BBC Brasil uma fonte do ministério do Turismo da França.

Estímulo ao turismo

Para estimular o turismo, o governo francês começou a implantar neste ano um sistema para melhorar as informações para os estrangeiros nos aeroportos e transportes e também para agilizar a passagem nas fronteiras.
Segundo a porta-voz da OMT, as limitações em termos de orçamento público na Europa podem levar os governos a rever estratégias de promoção do turismo no exterior.
"Se há menos recursos para campanhas, os ministérios vão apostar nos países onde as pessoas viajam mais ao exterior", diz ela, incluindo os emergentes na lista de prioridades.
Países mais visitados em 2011 

1. França - 76,8 milhões 
2. EUA - 59,8 milhões 
3. China - 55,7 milhões 
4. Espanha - 52,7 milhões 
5. Itália - 43,6 milhões 
6. Grã-Bretanha - 28,1 milhões 
7. Turquia - 27 milhões 
8. Alemanha - 26,9 milhões 
9. Malásia - 24,6 milhões 
10. México - 22,3 milhões 
44. Brasil - 5,2 milhões 
fonte: Organização Mundial do Turismo

in: economia.ig.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Destaque de hoje neste blog 27/09/2011

Dia Mundial do Turismo

Governo volta a apelar ao turismo interno para reduzir défice externo

A aposta no turismo interno como contributo para a redução do défice externo foi reiterada hoje pelo Governo, nas pessoas do ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, e da secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, durante a cerimónia de entrega das medalhas de mérito turístico que ocorre tradicionalmente no Dia Mundial do Turismo.
O apelo foi feito durante os discursos dos dois governantes que se dirigiram muito aos alunos da Escola de Hotelaria de Lisboa, onde decorreu o evento.
Álvaro Santos Pereira sublinhou a importância do turismo e disse que apostar neste sector é "apostar no crescimento de Portugal, tornando-o mais dinâmico, mais exportador, mais desenvolvido e mais competitivo". Mas deixou claro que não bastava a Portugal saber receber e apelou à inovação e empreendedorismo, a ser mais competitivo e profissional como facto diferenciador.
"[Portugal] Não se pode acomodar, tem de continuar a ousar e a fazer mais", porque "uma boa imagem serve para cativar [os turistas] mas só uma boa experiência os fará regressar".
No discurso o ministro referiu ainda que conta com a acção do sector privado e apelou ao trabalho em conjunto em vez do "espírito de quintinhas".
Álvaro Santos Pereira lembrou ainda a aposta do governo no Turismo Residencial para atrair estrangeiros como forma também de dinamizar o sector imobiliário e voltou a referir a necessidade de reestruturar as entidades regionais de turismo.
Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal aproveitou a cerimónia de entrega das medalhas de mérito turístico para sublinhar o sucesso das Escolas de Turismo que este ano lectivo quase que duplicaram o número de inscrições para 3.269, em que 80% dos alunos que terminaram a sua formação profissional estarem empregados ou a prosseguir estudos e 60% encontraram emprego em menos de um mês.
No seu discurso o presidente do TP aproveitou a presença ministerial para lembrar o problema da capacidade de investimento do sector e deixou clara a necessidade de acesso ao crédito bancário, sem perder de vista as actuais limitações que a crise orçamental traz à capacidade de ajuda.
Luís Patrão sublinhou então três aspectos que entende como relevantes, designadamente a importância de as verbas do QREN que tenham como destinatárias as empresas turísticas darem a devida relevância aos prazos mais alargados de recuperação de investimento que essas empresas precisam; a utilidade que haveria em ter concursos a sistemas de incentivos com dotação e elegibilidade próprias para o Turismo, ao abrigo das regras do Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 2015 e em terceiro lugar, alargar os prazos de reembolso das verbas concedidas ao abrigo de Quadros Comunitários anteriores e que agora colocam às empresas uma pressão de grande limitação de recurso ao sistema bancário.
No fundo o que Luís Patrão quis transmitir é que se ao Estado não cabe resolver os problemas de acesso ao crédito, pode dar-lhes alguma folga suplementar no reembolso das verbas anteriormente concedidas, o que não iria implicar novo dispêndio de recursos públicos por parte do estado, deixando essa ideia para a renegociação das verbas do QREN.
No Dia Mundial do Turismo foram distinguidas 15 personalidades, das quais cinco medalhas foram com o grau ouro e dez com o grau prata.

In: presstur.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Destaque de hoje neste blog 26/09/2011

AICEP, IAPMEI e Turismo de Portugal poderão convergir para uma única agência

26 Setembro 2011 | 11:30
Alexandra  Machado 

O Governo poderá agregar várias entidades numa só agência. Entre elas estão a AICEP, a IAPMEI e o Turismo de Portugal, de acordo com o estudo de diplomacia económica que está ser apresentado.
A AICEP, IAPMEI, Turismo de Portugal, DGAE, DGATE, GPEARI (excluindo gabinete de estudos) poderão evoluir a prazo para uma agência única de acordo com estudo diplomacia económica que está ser apresentado.

A diplomacia e segurança económicas devem ser inscritas pelo Conselho Superior de Informações nas prioridades do SIED e do SIS.
 

As propostas apontam para uma uniformização das redes externas aproveitando missões diplomáticas no mundo.
 

O estudo aponta também para um reforço do papel das embaixadas congregando redes diplomáticas, AICEP e Turismo de Portugal.
 

O relatório, que segundo
 Braga de Macedo, coordenador do estudo, tem 1.463 páginas, aponta cinco consensos e outros cenários que poderão ser escolhidos pelo Governo, mas a que os seis estudiosos não chegaram a consenso.

De acordo estão que o processo de diplomacia económica seja assumido pelo primeiro-ministro, mas abrangendo todo o Governo. Aliás, Braga de Macedo salientou, por várias vezes, que o relatório é um auxílio, mas as opções são políticas.
 

Além da coordenação macro feita pelo primeiro-ministro, há consenso sobre a necessidade de uniformizar as redes externas, sugerindo-se um reforço das embaixadas e a criação da figura de embaixador itinerante, para que a rede tenha uma maior abrangência.

Em todos os cenários se pressupõe a articulação do Aicep com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e com os privados. Também todos os cenários apontam para o reforço do IPAD (Instituto para o Apoio ao Desenvolvimento). No entanto, os cenários depois divergem sobre as competências de cada ministério, nomeadamente a integração do Aicep. O primeiro cenário é manter, do ponto de vista institucional, as instituições como as conhecemos, com pequenas alterações, mas que teria a vantagem de ser de fácil implementação, mas manteria a dificuldade na articulação do Iapmei com o Aicep.

O segundo cenário analisa uma situação em que o conselho de administração do Iapmei e Aicep se uniformizariam, com administrações cruzadas com o IPAD e Turismo de Portugal.
 

No terceiro cenário, a situação mudaria. O Aicep transitaria para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, excepto a gestão de fundos. Também a promoção de Portugal passaria para o ministério de
 Paulo Portas. Ou seja, é o cenário em que os Negócios Estrangeiros saem reforçados. E que a gestão de fundos de apoio passaria para o Ministério das Finanças. O que significa que Economia ficaria a tutelar Iapmei e Turismo de Portugal, sem fundos.

Estes são os três cenários bases, derivando deles dois outros cenários, prevendo-se a criação de um Gabinete de Investimento Privado, para grandes investimentos nacionais ou estrangeiros, à semelhança da extinta API. O GPI ficaria dependente do primeiro-ministro.

"A nossa visão unânime é que o processo implica liderança clara do Chefe do Governo", salientou Braga de Macedo.


in: jornaldenegocios.pt



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Destaque de hoje neste blog 19/09/2011

Portugal quer ligação a Espanha por teleférico

Ligar o sul do país a Espanha, por cima do Guadiana, com um teleférico. A ideia parece ter cabos para andar e pode vir a contar com o apoio da União Europeia.
Projeto do teleférico deverá rondar os dois milhões de euros




A ideia surgiu do lado português, mais concretamente da Câmara Municipal de Alcoutim. Francisco Amaral, médico e presidente da autarquia, há muito que reivindica uma ponte que ligue o seu concelho ao outro lado e já quase perdeu a esperança no projeto.
Mas agora, ainda que com fins meramente turísticos, surgiu uma ideia que poderá servir de vitamina para revitalizar o concelho mais desertificado de Portugal. "A ideia surgiu-nos em conversa e depois falámos com o alcaide de Sanlúcar, que é uma povoação pequena e ele aderiu. Depois, colocámos o assunto à discussão na Associação Transfronteiriça Alcoutim-Sanlucar e é daí que teremos de partir", explica ao Expresso Francisco Amaral.
O projeto, que rondará os dois milhões de euros, prevê ligar em 2014 Alcoutim, no nordeste algarvio, a Sanlúcar de Guadiana do outro lado do rio e poderá ser financiado até 80% por fundos comunitários, ao abrigo de uma dotação para a cooperação transfronteiriça.
Os restantes 400 mil euros terão de ser repartidos por igual entre as autarquias de Alcoutim e de Sanlúcar (através da Diputación de Huelva).
Para já, a sonhar com a candidatura aos fundos, a autarquia portuguesa consultou uma empresa nacional, responsável pelo projeto do teleférico do Funchal, para poder orçar o investimento. Inicialmente, a ideia é que do lado português o embarque possa ser feito em pleno castelo de Alcoutim, mas o autarca antevê dificuldades por parte do IGESPAR, instituto que gere o património e por isso estão já em cima da mesa três localizações alternativas.
De um lado ao outro, a ligação de 200 metros é feita atualmente por um pequeno barco, caso contrário o trajeto envolve nada menos que 80 quilómetros de automóvel, descendo até Vila Real de Santo António, atravessando a Ponte Internacional do Guadiana e subindo até Sanlúcar de Guadiana.
Com o teleférico, a viagem poderá demorar cerca de 5 minutos para percorrer cerca de 400 metros, se contarmos com o espaço em terra até chegar aos terminais.
Investidores privados, procuram-se!
O autarca social-democrata, que no Algarve ficou famoso por dar consultas de graça aos idosos, contrariando indicações superiores e já muito depois de ter ganho a Câmara ao PS (Amaral está no terceiro mandato) acredita que o projeto poderá atrair mais turistas a um concelho votado ao abandono, a uma agricultura de subsistência e a alguns projetos turísticos perdidos no meio da desertificação.
"Tínhamos um projecto de 200 milhões de euros de uns investidores espanhóis, que até eram representados pelo professor Ernâni Lopes, portanto era uma coisa séria, para fazer um golfe e um hotel. Pois a burocracia, o ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) e as CCDR's (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional) conseguiram fazer com que após vários anos à espera, se fossem embora para a Roménia!", desespera.   
Neste caso, do teleférico, Amaral espera que alguém acredite e 'voe' junto com os dois municípios, senão agora pelo menos a posteriori.
"Nós não temos vocação para a exploração de um projeto deste género, nem sequer temos uma empresa municipal à semelhança do que outros fizeram, por isso se houver privados interessados na exploração teremos todo o interesse em concessionar. Se alguém quiser embarcar nisto, ótimo!", instiga o presidente de Câmara.
Por essa altura, meio caminho já estará andado, até porque a candidatura obriga à feitura de um estudo de viabilidade financeira para o projeto transfronteiriço em que Amaral aposta com todas as fichas.

Sem teleférico pode optar-se pelo slide Espanha-Portugal

"O futuro do Algarve passa pelo interior, isto foge à cultura típica do sol, das praias e das discotecas e aqui existe qualidade de vida", promove. Assim o sentem muitos dos turistas e até reformados que optaram por Alcoutim para segunda habitação. E se o teleférico deixar de ser uma miragem, pode ser que o deserto atravessado pelo Guadiana se torne lentamente num pequeno oásis, do lado de cá e além-fronteira.
Para turistas radicais, e enquanto se espera pelo teleférico internacional do Guadiana - a obra poderá ter início ainda em 2013 -, Amaral deixa uma sugestão real que 'puxa' pela adrenalina.
"Existe um inglês que investiu agora 60 mil euros para passar um cabo de slide a partir de um monte do lado espanhol e nós cedemos-lhe um terreno para que as pessoas aterrem aqui, e isso vai estar pronto muito em breve", diz.
Mas nesse caso não há bilhete de ida e volta, só serve para importar turistas a partir de Espanha. E se quiserem voltar, que vão de barco.


in: aeiou.expresso.pt