sábado, 18 de abril de 2015

Algarve acolhe Ciclo de Conferências sobre Turismo Acessível

O Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, através do departamento de Engenharia Civil, irá organizar, no próximo dia 20 de Abril, um Ciclo de Conferências sobre Turismo Acessível, em parceria com a Região de Turismo do Algarve, a Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, a Escola Superior de Saúde, a Escola Superior de Educação e Comunicação e as Ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos.

O Turismo Acessível é um dos segmentos a desenvolver no quadro do Plano de Marketing Estratégico para o Turismo do Algarve 2015-2018, uma vez que constitui um significativo contributo para a competitividade e a sustentabilidade do negócio turístico e para a inclusão social.

A primeira sessão irá centrar-se na temática da ‘Acessibilidade na Hotelaria’ e terá lugar no Auditório 1.5 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha da Universidade do Algarve, em Faro, com início às 14h00

In: http://www.publituris.pt/2015/04/15/algarve-acolhe-ciclo-de-conferencias-so

terça-feira, 7 de abril de 2015

Destaque de hoje 07/04/2014 - BET24 põe empreendedores à prova

No dia 11 de abril avança a primeira fase do BET24, um desafio para empreendedores que se faz em quatro vertentes e a pensar em ideias que podem dar bons projetos, mas também nas boas ideias que já resultaram em projetos.

Em média inscrevem-se no desafio 300 pessoas e este ano o número não se vai alterar. Só não é superior por questões de logística e espaço físico, garante João Freire de Andrade, fundador do BET, a estrutura que organiza o desafio e que conta com a colaboração de 40 voluntários para montar o evento.

As candidaturas ao BET24 podem ser apresentadas em quatro categorias distintas: Challenge 2.0 (para startups já constituídas); Challenge 1.0 (empreendedores com ideias para constituir startups); social media challenge; e empreendedorismo social. A vertente do empreendedorismo social é uma novidade da edição deste ano e pretende incentivar a criação de novos projetos com impacto social. Outra novidade é a divisão do concurso em dois momentos.

O primeiro acontece no dia 11 de abril e integra um conjunto de workshops e a interação com mentores, que servem para fornecer as bases de trabalho para as semanas seguintes e ajudar os promotores a preparem as apresentações dos respetivos projetos a potenciais investidores, o que terão oportunidade de fazer na segunda fase do concurso, a 9 de maio.

A divisão do desafio em dois momentos foi uma decisão inspirada na experiência de outros eventos organizados pela BET e que vem dar espaço aos participantes para amadurecerem ideias, terem mais contactos com a equipa de mentores associada à BET e estarem mais preparados para o pitch com investidores.

Entre as inscrições já recebidas para participar nesta edição de 2015 do BET24 estão representadas cerca de 30 áreas ou sectores de atividade. A organização admite que fez um esforço para comunicar o desafio em universidades que criam patentes, procurando chamar à iniciativa projetos industriais. Considera que teve sucesso na missão, mas o domínio é dos projetos de base tecnológica e ligados à mobilidade, que estão em maior número.

A BET nasceu na escola de gestão da Católica para fomentar o empreendedorismo naquele ecossistema, mas rapidamente realinhou a rota e hoje define-se como uma estrutura orientada para a realidade universitária, numa abordagem transversal a qualquer instituição. E garante que a estratégia funcionou.

João Freire de Andrade estima que não vá muito além dos 5% o número de pedidos recebidos pela BET a partir da Católica Lisbon School. À disposição dos empreendedores a estrutura tem serviços de mentoring, apoio para encontrar investidores e uma plataforma que permite por em contacto pessoas com diferentes necessidades: procurar emprego numa startup, encontrar recursos especializados ou parceiros de negócios estão entre as principais valências.

Inscrições

In: http://tek.sapo.pt/tek_expert/bet24_poe_empreendedores_a_prova_1436976.html

quinta-feira, 19 de março de 2015

Destaque de hoje 19/03/2015 - Economia do Mar

Não podemos descurar as previsões sobre o crescimento da Economia do Mar

Por: José Couto

Economia do Mar, ou a chamada Economia Azul é, conjuntamente com o Turismo, um setor cujo capital endógeno é claramente diferenciador e que poderá ser um trunfo para Portugal, afirmando-se como um país motor na investigação e desenvolvimento de um setor claramente em expansão.
Parece que a análise é coincidente em vários fóruns e a opinião partilhada por vários especialistas: há um enorme potencial de crescimento e capacidade de induzir um efeito multiplicador em vários setores da atividade económica. Mas também é percebido um sentimento de resignação, porque referem: assim será se se implementarem as estratégias adequadas.
O peso da Economia do Mar, na sua globalidade representou em 2010 2,5% do VAB (Valor Acrescentado Bruto) no total da economia nacional, sendo que a pesca, aquacultura e indústria do pescado representou 0,5% do VAB, a construção e reparação naval 0,1%, transportes marítimos portos e logística 0,9%, turismo e lazer 1% e obras e defesa costeira 0,02%. Apesar do crescimento sustentado que se verifica em todas as sub rubricas deste setor, e tendo em conta o enorme potencial de crescimento, é urgente tomar decisões que fomentem e facilitem o investimento nesta importante área.
Conseguimos juntar ações completamente inovadoras, que poderiam induzir crescimento e criar um ambiente propício ao investimento, com demonstrações de incapacidade de operacionalizar os procedimentos. Assim parece quanto à decisão de desburocratizar o setor, dado no início do ano ter sido publicada a lei de bases – onde ficou estabelecido a criação de um balcão único eletrónico para o licenciamento das atividades do mar –, que ao que tudo indica é pioneira a nível mundial, mas que não conseguiu ser implantada e operacionalizada.
É de “coisas” deste tipo que os agentes económicos se queixam e que consideram obstáculos. Porque tendo sido Portugal o primeiro País da União Europeia a transpor a diretiva de Ordenamento do Espaço Marítimo que estabelece “um quadro para o Ordenamento do Espaço Marítimo”, pretendendo promover o crescimento sustentável da economia marítima e o uso sustentado dos recursos através da criação de planos de Ordenamento do Espaço Marítimo – que deverão estar finalizados até 31 de março de 2021 –, que identificará as áreas no espaço marítimo que podem ser zonas de atividade económica.
Face ao nosso potencial endógeno, este cluster económico é demasiado importante para o País e para a Região Centro. Incentivar a investigação e a inovação neste setor é vital para a afirmação da Região Centro que deverá rapidamente adequar a produção do Saber quer na área da Economia Verde, quer na área da Economia Azul.
Há que identificar claramente as áreas que deverão ser protegidas e as áreas afetas à atividade económica: como é o caso das explorações de aquacultura; quais as zonas de pesqueiros; onde há potencial para as estruturas eólicas ou onde se poderá explorar e transformar a energia marítima. Isto sem descurar o potencial do turismo marítimo que representa na europa 3,2 milhões de postos de trabalho, gerando mais de 183 mil milhões de euros.
É estratégico voltarmos a ser competitivos a nível mundial em muitos subsetores industriais, que se intercetam neste importante setor. A par de todo este envolvimento económico com tendências claras para o crescimento, não podemos nem devemos descurar o enorme investimento que há a fazer na investigação e inovação para que sejamos parceiros ativos e posicionarmo-nos como referência na Economia do Mar, no Crescimento Azul.
Não podemos descurar as previsões. As mais pessimistas estimam que o impacto deste setor na Europa possa induzir a criação de sete milhões de empregos até 2020, e um valor acrescentado de 500 mil milhões de euros anuais, ou seja, é um setor que se prevê que duplique em cinco anos. É uma oportunidade que a Região Centro não pode deixar escapar, tendo em conta as suas enormes potencialidades endógenas neste domínio.
In:http://www.asbeiras.pt/2015/03/opiniao-nao-podemos-descurar-as-previsoes-sobre-o-crescimento-da-economia-do-mar